Filho suspeito de degolar a mãe e atear fogo em casa é morto por PM no litoral de SP

Caio Augusto Navarro Arisa, de 31 anos, estava a 600 metros do apartamento onde Elisabeth Amelia Navarro foi encontrada morta, no bairro Embaré, em Santos (SP).

O homem de 31 anos suspeito de ter esfaqueado e ateado fogo no corpo da mãe, de 61, foi morto na madrugada de domingo (17) em Santos, no litoral de São Paulo. A Polícia Militar recebeu uma denúncia sobre a localização de Caio Augusto Navarro Arisa e o encontrou com dois homens não identificados. De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), Caio atacou um dos rapazes e acabou baleado por um PM.

Caio é suspeito de ter matado a mãe, Elisabeth Amelia Navarro, encontrada por bombeiros após o combate a um incêndio no apartamento dela, no bairro Embaré, na última sexta-feira (15). A vítima estava deitada na cama com o pescoço degolado [corte no pescoço, de um lado ao outro] e apresentava perfurações no tórax e barriga, perna quebrada e braço machucado.

De acordo com o BO, a denúncia recebida pela PM era de que dois homens estavam acompanhando o suspeito no bairro Aparecida, a aproximadamente 600 metros do apartamento em que Elisabeth foi encontrada morta.

Uma equipe da Polícia Militar foi enviada ao local e encontrou o trio, que estava espaçado na rua. Dois caminhavam por uma calçada e outro sozinho do lado oposto.

Assim que a viatura fez a aproximação, a dupla fez sinal para os policiais apontando para Caio que, segundo o BO, puxou a faca e partiu na direção dos homens. Um PM mandou quele parasse, mas ele continuou e golpeou o braço de um rapaz. O mesmo policial atirou no suspeito que foi ao chão.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas o suspeito não resistiu aos ferimentos e morreu no local, que foi preservado para o trabalho da Polícia Científica.

O perito encontrou com o suspeito quatro facas, sendo que uma delas teria sido usada para esfaquear o homem. O caso foi registrado na Central de Polícia Judiciário (CPJ) de Santos como tentativa de homicídio e homicídio consumado em decorrência de intervenção policial.

Entenda o caso
A Polícia Militar foi acionada às 19h50 da última sexta-feira (15) para atendimento do incêndio. Após o controle das chamas e vistoria no imóvel, os policiais encontraram a vítima fatal. O porteiro informou que viu o filho da idosa saindo do prédio pouco antes do incêndio.

Segundo o Corpo de Bombeiros, assim que o corpo foi localizado, a Polícia Civil foi acionada para perícia no local. Ao todo, três viaturas e nove bombeiros atuaram na ocorrência.

De acordo com o BO, policiais entraram em contato com a irmã da vítima e ela informou que o sobrinho estava lá. Segundo o relato da mulher o suspeito havia chegado calmo e pedido para dormir na casa dela, pois teria brigado com a mãe.

Em seguida, a irmã da vítima foi informada que a ligação era da delegacia, momento em que o suspeito saiu correndo da casa da tia. No local, a polícia apreendeu uma bolsa com uma faca, bermuda, camisa, escova dental e isqueiro.

O caso foi registrado como incêndio e feminicídio na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos e investigado pelo 3° Distrito Policial (DP).

By Alessandra Gomes

Confira!