O ex-diretor de futebol da gestão de Augusto Melo, Rubens Gomes, conhecido como Rubão, compartilhou suas considerações sobre sua recente demissão nas redes sociais. Em uma mensagem publicada no Instagram, ele revelou que recebeu uma ligação do presidente informando sobre sua saída, atribuída à pressão que o mesmo estava enfrentando. Rubão expressou sua estranheza com a decisão, especialmente porque nos últimos dias havia defendido a gestão publicamente.
Ele destacou que a saída acontece em um momento tumultuado para o clube, marcado por diversas controvérsias, como as notícias sobre comissões de patrocínio, permuta de colchões e resistência à contratação de um CEO, além da reintegração da equipe sub-23. Rubão ressaltou seu compromisso com a transparência e o bem do Corinthians, prometendo continuar seu trabalho no Conselho Deliberativo.
Por sua vez, o presidente do Corinthians, Augusto Melo, decidiu não nomear um novo diretor de futebol após a saída de Rubens Gomes. Ele acredita que as funções desempenhadas por Rubão podem ser absorvidas por Fabinho Soldado, diretor executivo do clube, e Fernando Alba, diretor-adjunto de futebol. Essa decisão reflete uma mudança na estrutura do departamento de futebol, com Fabinho assumindo mais responsabilidades nas negociações de contratos e contratações de reforços.
Rubão, que esteve envolvido na montagem do elenco para a temporada, viu sua influência no departamento diminuir com a chegada de Fabinho. Além disso, problemas de saúde e uma suspensão contribuíram para seu afastamento das atividades cotidianas. Enquanto isso, especulações sobre possíveis substitutos para o cargo de diretor incluem nomes como Fran Papaiordanou, conselheiro vitalício e presidente da comissão de futebol.
A relação entre Rubão e Augusto Melo deteriorou-se nas últimas semanas, culminando na demissão do ex-diretor. O presidente hesitou em tomar essa decisão devido às possíveis repercussões políticas, uma vez que Rubão mantém alianças importantes e é um membro influente do clube. No entanto, a crise política se agravou, e a destituição de Rubão tornou-se inevitável, apesar das preocupações com as consequências políticas para a gestão de Augusto Melo.
