Justiça faz audiência de instrução e julgamento de mulher que matou idosa a facadas em Rio Claro

Além do interrogatório da acusada, testemunhas serão ouvidas nesta segunda (28). Após essa primeira etapa do processo, o juiz irá analisar se Viviane Ustolin será submetida a júri popular.

A Justiça de Rio Claro (SP) realiza, nesta segunda-feira (28), a audiência de instrução e julgamento de Viviane Doniseti Ustulin, de 42 anos, acusada de ter assassinado a facadas uma idosa, de 75, em maio deste ano.

A audiência de Viviane será telepresencial, ou seja, parte dos ouvidos participarão de forma on-line e outra parte de forma presencial, a partir das 15h.

Além do interrogatório da acusada, também haverá oitivas de testemunhas. Após essa primeira etapa do processo, o juiz irá analisar se ela será submetida a júri popular.

O assassinato

Segundo informações do boletim de ocorrência, o crime aconteceu no dia 9 de maio por volta de 11h na casa da vítima, na esquina da Avenida 24 com a Rua 1, no Centro.

A polícia foi chamada por um vizinho que escutou pedidos de socorro. Ele contou que foi até a casa de Marina Aparecida Grassi e foi atendido pela suspeita, que disse que a idosa havia tomado um tombo e não queria ser incomodada.

Desconfiado, ele, juntamente com outro vizinho e uma funcionária, forçaram o portão e entraram na casa, deparando-se com o corpo ensanguentado no chão de um dos quartos.

A suspeita tentou atingir o homem, mas foi desarmada e contida até a chegada da PM.

Aos policiais, a mulher disse que conhecia a vítima e que estava sentada no sofá, quando ela teria tentado matá-la com uma faca.

A filha da vítima informou que a camiseta usada pela suspeita era da mãe. A mulher disse que ganhou a roupa da vítima. O caso foi apresentado no Plantão Policial.

Prisão
Viviane foi presa em flagrante, mas conseguiu o benefício da prisão domiciliar por ter uma filha de 9 anos. Porém, dois dias depois, ela descumpriu as regras e foi capturada em Leme.

Ela teve a prisão preventiva decretada e, desde 11 de maio, está em cárcere privado no Centro de Detenção Provisória Feminino (CDP).

 

By Alessandra Gomes

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