Coordenador do órgão disse que imóvel ficou destruído. Segundo o proprietário, fogo começou em tanque de aquecimento de parafina. Ninguém ficou ferido.
A Defesa Civil esteve na fábrica de velas atingida por um incêndio na manhã desta quinta-feira (29), no bairro Werner Plass, em Americana (SP), e interditou o imóvel após avaliar comprometimento em toda a estrutura e rachaduras nas paredes. No momento do incidente, apenas o proprietário da empresa estava no local. Ninguém ficou ferido.
Uma fábrica de tecelagem vizinha à indústria também teve um andar interditado. O coordenador da Defesa Civil de Americana, Joao Miletta, afirmou que todo o prédio da fábrica de velas ficou destruído.
A prefeitura informou que a companhia tem alvará de funcionamento. No entanto, segundo a Defesa Civil, o espaço não estava com o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) regularizado.
“Não tem mais jeito, comprometeu tudo. Não sei se ele vai derrubar, não sei a situação dele aí. Ele disse que deixou derretendo uma certa quantidade de parafina e foi fazer o café. Quando voltou, já estava pegando fogo em tudo. O salão está totalmente destruído e as paredes também”, explicou.
Imagens enviadas à EPTV, afiliada da TV Globo, mostram uma enorme cortina de fumaça preta que pôde ser vista de vários pontos da cidade. As chamas consumiram todo o imóvel, que tem 750 metros quadrados de construção.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e trabalhou no combate às chamas, que foram controladas por volta de 9h. A corporação iniciou, depois, o serviço de rescaldo para evitar que o incêndio começasse novamente.
A preocupação foi para que o fogo não se alastre para outras indústrias vizinhas. O incêndio começou por volta de 6h.
Oito caminhões do Corpo de Bombeiros trabalharam no combate às chamas. Foram usados 70 mil litros de água. Equipes de Santa Bárbara d’Oeste (SP), Iracemápolis (SP), Piracicaba (SP) e Campinas (SP) auxiliaram na ação.
Segundo o tenente da corporação que coordenou o combate, Antônio Carlos Brustolin, o proprietário relatou que o incêndio teve início em um tanque de aquecimento de parafina, material utilizado para a produção de velas. O galpão armazenava 40 toneladas do produto.
Parte das empresas do bairro contratou caminhões de água para combater o incêndio caso o fogo se espalhasse, já que algumas companhias trabalham com caldeiras e produtos inflamáveis.
